segunda-feira, 22 de outubro de 2012

TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAÚCHO É O MAIS EFICIENTE DO PAÍS

O Judiciário gaúcho é considerado um dos mais eficientes do Brasil no âmbito da Justiça estadual. A avaliação faz parte de um levantamento sobre a Justiça brasileira divulgado na semana passada. O IDJus, Índice de Desempenho da Justiça, coloca o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) com 69 pontos, em uma escala de zero a 100, ficando em primeiro lugar no ranking. O desempenho servirá para balizar o trabalho de gestão dos tribunais, oferecendo dados estatísticos e comparativos.

O IDJus é um indicador que mede o grau de desenvolvimento da Justiça, possibilitando dados técnicos para análise da eficiência de cada um dos tribunais do Brasil. Para a realização da pesquisa, foram utilizados os dados do programa Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A equipe que mediu o índice de desempenho era formada por juristas e acadêmicos, que consideraram temas como despesas, receitas, transferências, recursos humanos, tecnologia, litigiosidade e produtividade.

O grupo responsável pela pesquisa não usou apenas os números referentes aos tribunais, mas também à Justiça de primeira instância. Fizeram parte do grupo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, os ministros Teori Zavascki, indicado ao STF, Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra Filho, entre outros juristas.

Segundo a pesquisadora do Centro de Pesquisas sobre o Sistema de Justiça brasileiro (CPJus) , responsável pela criação do IDJus, Neide de Sordi, a ideia é colaborar para que os tribunais possam planejar seus investimentos e conhecer quais áreas necessitam de mais atenção. A pesquisadora informou ainda que, até o final de novembro, o CPJus vai divulgar um novo ranking do IDJus, a partir dos dados do Justiça em Números, do CNJ, referente ao ano de 2011, que deve ser divulgado ainda neste mês. “A partir desses dados, será possível fazer uma análise da evolução da Justiça de 2010 a 2011”, afirmou Neide de Sordi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário