As empresas com sede no Rio Grande do Sul apresentaram um crescimento de 24% no número de fusões e aquisições em 2012. Conforme dados da Pesquisa de Fusões e Aquisições, realizada pela KPMG no Brasil, foram realizadas 32 transações no ano passado, seis a mais do que o verificado em 2011.
A Região Sul não apresentou dados tão relevantes quanto os verificados no Estado. O número de fusões e aquisições em 2012 apresentou queda de 3,3%. Foram realizados 87 negócios em 2012, contra 90 no ano anterior. Os destaques foram as áreas de Tecnologia da Informação (com 11 transações) e Empresas de Internet (com nove).
Segundo o sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa, Luis Motta, “no ano de 2012, com 816 negócios, o Brasil manteve praticamente o mesmo resultado do ano anterior em fusões e aquisições, ficando apenas uma transação abaixo de 2011”. “Já no Rio Grande do Sul, tivemos um crescimento significativo, lembrando que em 2011 o Estado tinha registrado uma queda de 10,4% nas operações, o que demonstra retomada desse tipo de negócio”, completou.
Para sócio da KPMG no Brasil responsável pela Região Sul e pelo escritório de Porto Alegre, Wladimir Omiechuk, o que chama a atenção é a diversidade de setores envolvidos em transações. “No período de janeiro a dezembro de 2012, tivemos 21 segmentos envolvidos em transações, contra 14 no mesmo período do ano anterior. É praticamente metade de todos os 43 setores analisados na pesquisa”, afirmou.
Entre as 32 operações, o setor com maior número de operações (três) foi o de Empresas de Internet. Os outros segmentos com negociações foram Publicidade e Editoras, Química e Farmacêutica, Construção e produtos de construção, Companhias Energéticas, Educação, Alimentos /bebidas e tabaco, Tecnologia da Informação, Shopping Centers e Outros, cada um com duas transações. Os segmentos que apresentaram um negócio cada foram Aviação, Vestuário e Calçados, Produtos de engenharia, Instituições Financeiras, Embalagens, Lojas de varejo, Telecomunicações e mídia, Madeira e papel, Supermercados, Fertilizantes e Eletroeletrônico.
(Fonte: Jornal do Comércio)
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