Evento será em Rondonópolis, Cuiabá e Sinop, nos dias 26, 27 e 28 de julho. É o primeiro passo para iniciar um trabalho direcionado, para que a sucessão ocorra sem perder a competitividade
Cerca de 99% das companhias italianas são empresas familiares. Na Suécia, chegam a 90%, na Suíça entre 85 e 90%; na Espanha são 80%; Inglaterra 75% e em Portugal somam 70%. No Brasil, o cenário não é diferente, cerca de 99% das empresas brasileiras são familiares dos 300 maiores grupos privados do país. A maior parte é controlada por famílias. Em Mato Grosso, 40% de micros e pequenas empresas (MPE) atendidas pelo Sebrae no estado são familiares e estão no momento de sucessão empresarial.
Para atender uma demanda detectada nos diagnósticos feitos nos atendimentos, a instituição promove o ciclo de palestras Os Desafios da Sucessão e da Profissionalização na Empresa Familiar no Século 21. São três eventos nas três cidades em que esse quadro de sucessão familiar é mais presente: Rondonópolis, Cuiabá e Sinop,. As palestras acontecem, respectivamente, nesta terça (26), na quarta (27) e quinta (28). A palestra é o primeiro passo para iniciar um trabalho mais direcionado com essas empresas, para que que haja a sucessão sem perder a competitividade.
A palestra será ministrada por Armando Lourenzo, doutor e mestre em administração pela FEA/USP, diretor da Ernst Young University e autor dos livros Empresa Familiar, um sonho realizado (editora Saraiva) e o recém -ançado Bastidores da Empresa Familiar (editora Atlas). Ele desenvolveu também uma metolodogia de sucessão empresarial. Na palestra, vai abordar temas como vantagens e desvantagens da empresa familiar, pontos críticos do processo sucessório e acordo societário: a necessidade da profissionalização da gestão e da sociedade.
Wanderley Arruda, da Unidade de Competitividade Comércio e Serviço do Sebrae em Mato Grosso, ressalta que muitas empresas não estão preparadas para essa passagem e, por não planejarem bem esse momento, acabam comprometendo até sua permanência no mercado. “Algumas empresas fecham porque pais e filhos não estão preparados para essa mudança de gestão”.
(Fonte: Agência Sebrae de Notícias)
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